Desde o início dos anos 90, a corrução é ponto de atenção em vários países do mundo. Isso porque, se permeada em uma cultura, a corrupção desestabiliza toda uma nação. Seja através do desvio de recursos que deveriam ser destinados a programas assistenciais de combate à fome ou pelo aumento da insegurança social, a corrupção é, por muitas razões, um inimigo comum entre todos os países.
Por isso, ainda na década de 90, esses países começaram a se mobilizar e elaborar normativos que estabelecessem ações conjuntas de combate à corrupção. Visando fortalecer a normatividade e ampliar a cobertura para uma variedade de questões e países envolvidos, a Assembleia Geral da ONU, ao considerar as opiniões da comunidade internacional, decide adotar a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção. Desde então, 188 países assinaram e firmaram o compromisso de combate à corrupção em todas as suas formas.
A assinatura da Convenção ocorreu no dia 09 de dezembro, e por isso essa data foi instituída como o Dia Mundial de Combate a Corrupção.
O Brasil, como um dos países signatários da Convenção, inicia os trabalhos legislativos para cumprir o compromisso firmado com a comunidade internacional e desde então, publicou leis federais extremamente importantes sobre o assunto, dentre as mais conhecidas temos a Lei Anticorrupção (Lei n. 12.846/2013) e a Lei das Organizações Criminosas (Lei n. 12.850/2013).
Para apoiar esse esforço conjunto e compromisso firmado pelo governo brasileiro, devemos estruturar nossas companhias. Pessoas, unidas de forma organizada, formam empresas, corporações, sociedades e em última instância, nações. Assim, o compromisso estabelecido não recai exclusivamente sobre o governo, mas também sobre todas as empresas e cada indivíduo que desempenha um papel dentro delas. A Tahto, compreende a corrupção como um obstáculo para seu desenvolvimento. Veja o que nosso CEO e Coordenador do Comitê de Ética, Luis Ricardo Ferreira tem a dizer sobre esse tema.
Internamente, a Tahto conta com uma área inteira dedicada à estruturação do programa de integridade, o Compliance; à apuração de denúncias de condutas, a Auditoria Forense; e ainda, a instância que suporta as decisões internas administrativas relacionadas à integridade e ética, o Comitê de Ética.
Lembrando que, além de um propósito para a Tahto, a integridade é ainda uma obrigação legal. Por isso, o Compliance estrutura internamente todas as obrigações e ações da companhia que somadas, conferem à Tahto a qualidade de ser uma empresa íntegra. Da prevenção à fiscalização, todas essas ações, em conjunto, são denominadas de Programa de Integridade.
Para orientar o colaborador e alinhar as expectativas que a Tahto tem em relação à sua conduta, a companhia conta com alguns normativos internos. São eles:
- Código de Ética: O Código de Ética é o principal documento orientador na conduta ética dentro das relações comerciais e trabalhistas estabelecidas dentro e em nome da Tahto;
- Manual de Stakeholder da Tahto: As condutas éticas descritas no Código de Ética, também são aplicáveis aos fornecedores e terceiros interessados em negociar com a Tahto. Esse Manual resume principalmente o que a companhia espera desses terceiros;
- Política Anticorrupção: A Política Anticorrupção reforça o apoio e compromisso da Tahto no cumprimento e respeito às legislações de combate e prevenção à corrupção;
- Manual de Boas Práticas no Relacionamento com Agentes Públicos: Nesse Manual, a Tahto reúne as principais orientações e diretrizes sobre como se relacionar com o Agente Público. Aqui, o objetivo principal é evitar que condutas e/ou palavras dos nossos colaboradores, bem como as ações dos Agentes Públicos, não sejam interpretados erroneamente como corrupção;
- Política de Convites, Patrocínios e Hospitalidades: As regras contidas nessa política evitam que a oferta ou o recebimento de convites, hospitalidades e patrocínios tenham uma aparência inadequada, possam ser interpretados equivocadamente, e sejam caracterizados como qualquer tipo de influência, troca de favores, retribuição indevida ou até mesmo uma infração legal.
- Política de Brindes e Presentes: O objetivo dessa política é direcionar o recebimento ou a entrega desses itens, sem que essas ações, possam ser interpretados equivocadamente, como uma troca de favores, retribuição indevida, infração legal ou ato de corrupção.
Um dos maiores desafios do programa é a construção de uma cultura de ética. É necessário atuar no detalhe, um passo de cada vez, cuidando de cada operação, conscientizando agentes e gestores sobre a importância do tema. E ética vai muito além de fazer o que é certo. Como bem colocado abaixo pela Coordenadora de Auditoria Forense e Compliance, Reilla Souza.
Considerando o volume de colaboradores e a estrutura interna da Tahto, é difícil alcançar e estar em contato com todos os colaboradores, igualmente. Sem esse contato, dificilmente perceberíamos suas dificuldades, pontos de vulnerabilidade da nossa cultura e oportunidades de melhoria.
Para auxiliar a companhia nessa construção, a Tahto possui os Agentes de Ética, iniciativa de facilitação cujo objetivo é estreitar o laço entre as operações e o time de Compliance da Tahto, contribuindo nas atividades de prevenção e combate à corrupção na companhia.
Os Agentes de Ética são exemplos de conduta e são eleitos após indicação de seus colegas de trabalho. Dentro do ano de seu mandato, recebem alguns treinamentos sobre os mais variados temas e camadas relacionados à Ética. O Agente é ponto focal determinante na disseminação da cultura de integridade, orientação quanto ao registro de denúncias no Canal de Denúncias, engajamento dos colaboradores nas campanhas internas e reporte à área de Compliance de eventuais riscos de fraude nas operações e ainda, de bons exemplos éticos de colaboradores, confira o que o Luiz Henrique um de nossos agentes de ética.
Sem os agentes não conseguiríamos evoluir! E evolução é um dos pilares do nosso propósito de sermos protagonistas em soluções de experiência do cliente.
No combate a corrupção todos nós temos um papel a desempenhar. A corrupção é uma escolha, não é algo imposto. Essa escolha acontece, geralmente, para obtenção de vantagem que, naturalmente, seria indevida. O brasileiro é o povo conhecido pelo seu “jeitinho”. Esse “jeitinho” que muito tem a ver com o nosso dom de improviso, também diz muito sobre o desapego que temos ao que é correto e muitas vezes, ético. A corrupção é uma questão cultural.
Por isso, cada um de nós precisa estar em constante vigilância e se atentar aos pequenos atos do cotidiano, como, por exemplo: furar uma fila, não respeitar as preferências de um atendimento, comprar produtos falsificados. Temos exemplo no dia a dia de trabalho também, tais como: abrir a máquina para o colega que irá se atrasar, desviar o uso da pausa, fazer hora extra sem de fato executar suas atividades, todos esses são exemplos de possibilidades de corrupções no nosso cotidiano que trazem uma vantagem indevida.
São nesses atos do cotidiano que a Tahto conta com você. Repense suas escolhas e decisões com responsabilidade. Desconfie do silêncio que lhe é pedido ou exigido frente a situações que infligem nossos normativos e os valores da Tahto.
Se você presenciar ou souber de qualquer conduta que não seja ética ou íntegra, denuncie! Em caso de dúvidas, não hesite em contatar a equipe de Compliance da Companhia, através do e-mail: PP-ComplianceTahto@tahto.com.br.